O bioquímico Robert
Beyer, da Universidade de Michigan, EUA, conclui numa experiência que os ratos
que se exercitam com frequência são mais resistentes ao câncer do que os ratos
pouco ativos.
Ratos que se exercitam com frequência são mais resistentes
ao câncer do que ratos de vida sedentária. A sugestão, com todas suas
promissoras implicações, é do bioquímico Robert Beyer, da Universidade de
Michigan, Estados Unidos. Ali, dois grupos de ratos foram inoculados com
agentes cancerígenos, depois, enquanto um dos grupos foi forçado a percorrer em
laboratório de 10 a 15 quilômetros diários, os outros permaneceram em repouso.
Resultado: as células dos animais ativos haviam sido menos afetadas pelo câncer.
Segundo Beyer, é possível que a mioglobina e a coenzima Q - substâncias cuja
concentração nas células normalmente aumenta nos organismos submetidos a
exercícios - tenham neutralizado as letais mudanças químicas induzidas pelas
drogas cancerígenas. Se confirmada, essa hipótese pode abrir uma nova linha de
pesquisas sobre a prevenção da doença.
Revista Super Interessante n° 034
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