Biólogo americano
James Watson, pai do Projeto Genoma, saudou o surgimento da Organização do
Genoma Humano, criada por países que dominam a Genética.
Os segredos da vida, escondidos dentro das células, podem
acabar se tornando propriedade exclusiva dos países que chegarem na frente na
grande corrida atual para decodificar o genoma, o catálogo ordenado dos mais de
100 mil genes humanos. Essa preocupação, típica das nações, como o Brasil, que
não estão na linha de frente da pesquisa de ponta no mundo, foi endossada
recentemente por ninguém menos que o biólogo americano James Watson, pai do
multibilionário e polêmico Projeto genoma. "Seria frustrante identificar
metade dos genes e não ter acesso à ' outra metade", imagina o cientista.
Por isso, ele saudou o surgimento da HUGO, sigla em inglês de Organização do
Genoma Humano, criada pelas superpotências da Genética - Estados Unidos, URSS,
Inglaterra, Itália e Japão. Watson, em todo caso quer ir mais longe: "As
nações precisam entender que os genes humanos não pertencem a elas e sim aos
povos do mundo", proclama.
Revista Super Interessante
n° 034
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