Diferenças ideológicas, religiosas e políticas sempre existiram. E muitas vezes acabaram em violência. Junte a isso intolerância e armas, muitas armas, e você terá uma ameaça explosiva. E fatal.
O grupo reunia pouco mais de 40 ou 50 homens. Numa caverna escura, falavam baixo para não ser surpreendidos por uma ronda noturna. O inimigo nunca estivera tão perto. Há anos, estrangeiros haviam invadido suas fronteiras, tomado suas terras, saqueado suas casas e ofendido solo sagrado. Mas agora queriam mais. Sempre mais. Era hora de reagir. Precárias e antigas, as armas que tinham compunham um pífio arsenal diante de seu inimigo: a maior potência militar do mundo. Uma guerra seria suicídio. Só um plano radical, só uma ação extrema poderia alterar esse desequilíbrio. Ficou combinado que passariam a atacar de surpresa. Em emboscadas, matariam os soldados das tropas de ocupação. No meio da multidão, atacariam aqueles que acusavam de colaborar com o inimigo. E assim foi.Parece que foi ontem, né? Mas a cena descrita acima aconteceu há quase 2 mil anos. No papel de terroristas estavam os zelotes, um grupo de extremistas judeus descontentes com a ocupação romana. Entre os anos 66 e 73, provocaram mortes e pânico na Palestina. Acabaram perseguidos e massacrados.
Resistência contra ocupações, conflitos religiosos e étnicos, luta contra a tirania, seja qual for o motivo, a utilização de meios violentos como forma de ameaça ou coerção não é novidade. “O terrorismo é provavelmente tão velho quanto os conflitos humanos”, diz Jonathan White, antropólogo americano autor de Terrorism: an Introduction (“Terrorismo: uma Introdução”, inédito no Brasil). Mas ele mudou, e muito. Ao longo dos séculos, não só os meios empregados, mas as motivações, as armas e a forma de escolher as vítimas se modificaram. A própria definição de terrorismo também não é mais a mesma.
“As mais simples parecem fazer mais sentido. Quando um grupo usa violência para impor sua vontade sobre outros atingindo pessoas inocentes e alvos simbólicos é terrorismo”, diz White, que também é professor da Universidade Estadual de Grand Valley, nos EUA. Mas essa definição é muito ampla. Uma briga de gangues ou de torcidas seria terrorismo? E uma guerra? O historiador americano Bruce Hoffman, autor de Inside Terrorism (“Por Dentro do Terrorismo”, sem versão em português), acha que não. “O terrorismo está relacionado à política e ao poder”, diz Hoffman. Para ele, terrorismo é a violência – ou a ameaça da violência – usada e dirigida em busca e a serviço de um objetivo político.
Se o conceito é milenar, o termo “terror” só ganhou o significado atual no final do século 18, durante a revolução francesa. Preocupado com a expansão do movimento pela Europa, o monarquista britânico Edmund Burke chamou Robespierre, um dos mais radicais líderes revolucionários, de “terrorista” depois que ele condenou à guilhotina aqueles que considerava inimigos da revolução, entre eles o rei e a rainha da França, além de antigos camaradas revolucionários. Burke chamou os dez meses de prisões, expurgos e execuções de “reino do terror”. Para White, isso mostra que, desde seu aparecimento, o conceito de “terror” está ligado à questão ideológica. Afinal, os reis também utilizavam métodos violentos contra seus opositores e nunca haviam sido chamados de terroristas. Ou seja, o terror é o que os outros fazem. É a violência com a qual a gente não concorda. Do ponto de vista do outro, no entanto, o terror é um mal justificável diante de um benefício maior e futuro.
As gargantas cortadas na França e o fim gradual, mas inevitável, das monarquias absolutas na Europa mostraram que era legítimo brigar pelo poder (se não é o rei quem manda, por que não mandamos nós?). Foi o início do que o historiador britânico Eric Hobsbawn chamou de Era das Revoluções. “Ao mesmo tempo, o colapso do absolutismo ‘destampou’ os interesses das classes populares e frustou a maioria dos desejos por mudanças, na medida em que entregou o poder tirado dos reis a apenas uma das classes, a burguesia”, escreveu. O historiador Duncan Bell, da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, concorda. “O malogro em inaugurar uma nova ordem social e a frustração das utopias revolucionárias levou a um desejo renovado de se obter êxito adotando meios radicais”, afirma. Para Bell, essa é a raiz de um dos aspectos mais cruéis do terrorismo: a justificação da violência como forma de atuar politicamente. Se o Estado é ilegítimo ou autoritário, justifica-se o terrorismo contra o Estado. “Nos países cujas estruturas de poder eram frágeis, essa radicalização foi mais evidente”, afirma. Como na Rússia czarista, onde, em 1878, um grupo de estudantes e intelectuais fundou o Narodnaya Volya (“Vontade do Povo”), com o objetivo expresso de assassinar membros da família real e do governo. Em 1881, um integrante do grupo voou pelos ares junto com o czar Alexandre II.
O êxito da ação mostrou que eliminar um governante não era tão difícil e chamava a atenção para causas políticas e partidárias. Até a Primeira Guerra Mundial, houve uma febre de atentados. “O terrorismo revolucionário tornou-se parte dos movimentos anarquistas e comunistas no final do século 19”, diz Jonathan White. Foram assassinados o então presidente francês Sadi Carnot (1894), o rei italiano Umberto I (1900), o presidente dos Estados Unidos William MacKinley (1901), o rei George I da Grécia (1913) e o arquiduque Ferdinando da Áustria (1914). O assassinato de Ferdinando, herdeiro do trono, foi o estopim que levou o mundo à guerra, em 1914.
Nos anos 30, a ascensão dos governos fascistas na Europa foi um divisor de águas na história do terrorismo. Na Espanha, Alemanha e Itália, os sindicatos foram fechados, partidos e organizações tidas como revolucionárias, perseguidos. Comunistas e anarquistas, identificados como fontes de agitações, foram presos, outros tantos, desterrados. Quem ficou e não foi em cana ou se calou e foi cuidar da vida ou passou a agir ilegalmente. A aparente tranqüilidade desses dias (que fez com que os fascistas fossem vistos com simpatia – quando não elogiados – por franceses e britânicos) só durou até que se reorganizassem movimentos ainda mais radicais, que viam nas ações terroristas a única forma de manifestação possível.
Foi uma escalada de violência. “Contra os grupos radicais, os Estados utilizavam violência equivalente, quando não superior contra seus próprios cidadãos”, afirma Hoffman. Na Alemanha, grupos paramilitares espancaram e assassinaram membros de minorias, considerados inimigos de Hitler. Coisa muito parecida ocorreu na Itália de Mussolini.
A experiência dos grupos de comunistas e radicais em promover ações terroristas, no entanto, foram úteis durante a Segunda Guerra na Europa. Bombas caseiras e franco-atiradores tornaram-se expedientes comuns na guerra de guerrilha travada contra os invasores nazistas pela resistência francesa e pelos partisans italianos. Mas era a guerra. E guerra é (e sempre foi) guerra.
Terminado o conflito, os governos autoritários se foram (outros nasceriam e vicejariam, mas isso fica para depois). Ficou claro, então, que os mesmos Estados que tanto pregaram a liberdade e independência durante a guerra conviviam numa boa com uma aberração antidemocrática: o colonialismo. O mundo do pós-guerra viu surgir ou crescer movimentos de libertação na Europa – casos da Irlanda, Chipre e Espanha –, na Palestina, Quênia e Argélia, entre outros. E agora, com a enorme oferta de armamento, qualquer grupelho era capaz de fazer um senhor estrago. Algumas dessas lutas tornaram-se guerrilhas, outras, guerras e revoluções. Umas conquistaram a independência, outras se estendem até hoje. Segundo Jonathan White, nessa fase, o terrorismo assumiu duas novas faces: o xenofóbico (diante do colonialismo) e o da violência indiscriminada (tanto quanto os armamentos possibilitavam ataques em massa).
No mundo dividido ao meio pela Guerra Fria, a nova onda de grupos terroristas tinha motivações ideológicas. “Contra as ditaduras e Estados autoritários na América Latina e na África, as ações terroristas eram comemoradas pela esquerda internacional”, diz White. Do outro lado, a violência não era menor. O governo do general Pinochet, no Chile, manteve durante anos uma equipe treinada em ataques terroristas que atuava, inclusive, além das fronteiras do país. Em 1976, essa turma explodiu o carro de Orlando Letelier, ex-ministro chileno, que estava exilado em Washington, nos Estados Unidos.
O final da turbulenta década de 1960 viu surgir a internacionalização do terrorismo. Segundo Bruce Hoffman, esse capítulo foi inaugurado pela Organização Para a Libertação da Palestina. A OLP, que luta pela criação de um Estado palestino, passou a agir em vários países e a apontar sua fúria para um novo alvo: a mídia. Operações cada vez mais espetaculares procuravam atrair a opinião pública internacional. Foi assim no sequestro que acabou na morte de onze atletas israelenses durante a Olimpíada de Munique, em 1972.
Nas últimas décadas, foi o terrorismo religioso que entrou para a ordem do dia. Para White, essa nova fase teve início com o primeiro atentado com homem-bomba, em 1983, promovido pelo Hezbollah, grupo xiita com base no sul do Líbano. “Os militantes da jihad (a guerra santa contra os inimigos da fé muçulmana) distorcem a mensagem do Islã e aterrorizam tanto muçulmanos como não- muçulmanos”, diz White. Além do terror islâmico, há ainda grupos como a Aum Shirinkyo, seita que espalhou gás sarin em uma estação de trens e matou 12 pessoas no Japão, em 1995. No mesmo ano, uns caipiras membros do grupo Patriotas Cristãos explodiram um prédio do governo americano em Oklahoma City, nos Estados Unidos, matando 168 pessoas, e um jovem estudante judeu assassinou o primeiro-ministro israelense Yitzhak Rabin, a quem acusava de ser tolerante demais com os terroristas muçulmanos.
Difícil de entender? Então ouça esta: os terroristas não se resumem aos fanáticos religiosos: ecoterroristas atacam barcos que caçam baleias e mulheres que usam casacos de pele. Radicais antiaborto nos Estados Unidos já fizeram 18 vítimas fatais, nos últimos dez anos, entre atentados a tiros contra médicos e explosões de clínicas especializadas, que agem absolutamente dentro da lei de seu país.
E a coisa ainda pode piorar. O professor Adam Roberts, do departamento de relações internacionais da Universidade de Oxford, na Inglaterra, em um artigo publicado em junho pela Social Science Research Review, afirmou que o terrorismo não vai acabar. “Ele acompanha a humanidade e a intolerância religiosa, ideológica ou política. E tende a ser cada vez mais letal. Assim como o terror se tornou ‘de massa’ quando os terroristas passaram a ter armas de destruição em massa, o terror usará armas biológicas, químicas e, por que não, nucleares. Até hoje, bastou que existissem os meios para que houvesse um maluco disposto a usá-los. Nada nos permite pensar que será diferente no futuro”, escreveu.
Armados e perigosos
Conheça algumas das principais organizações terroristas do século 20.
BRIGADAS VERMELHAS- • Fundado em 1969 - • Movimento de inspiração comunista que pretendia fundar um estado revolucionário em território italiano.
O grupo seqüestrou e assassinou, 26 anos atrás, o então primeiro-ministro da Itália, Aldo MoroETA (POVO BASCO E SUA LIBERDADE)- • Fundado em 1959- • Reivindica a independência do País Basco, região que abrange o nordeste da Espanha e parte da França.
Em 1973, explodiu o carro do primeiro-ministro Luis Carrero Blanco, em Madri.EXÉRCITO DE LIBERTAÇÃO SIMBIONÊS- • Fundado em 1973- • Organização de universitários americanos de classe média de tendência anti- racista e de esquerda.
O grupo sequestrou a milionária Patty Hearst, em 1974. Herdeira de um império de comunicação, ela passou a participar das ações do grupo.FARC (FORÇAS ARMADAS REVOLUCIONÁRIAS DA COLÔMBIA)- • Fundado em 1964- • Quer instalar um governo com inspiração marxista na Colômbia.
O grupo raptou a então candidata à presidência do país, Ingrid Betancourt, em fevereiro de 2002. Ela continua em poder dos sequestradores.IRA (EXÉRCITO REPUBLICANO IRLANDÊS)- • Fundado em 1969- • Almeja a saída dos britânicos da Irlanda do Norte e sua anexação à República da Irlanda, essencialmente católica.
Em 1984, o grupo tentou matar a então primeira-ministra britânica Margaret Thatcher em um hotel em Brighton. Ela saiu ilesa, mas quatro pessoas morreram.IRGUN ZVAI LEUMI (ORGANIZAÇÃO NACIONAL MILITAR)- • Fundado em 1937- • O objetivo do Irgun, uma cisão de outro grupo terrorista, o Haganah, era estabelecer um estado judeu na Palestina.
O grupo explodiu, em 1946, parte do hotel Rei Davi, sede do poder britânico em Jerusalém, matando 91 pessoas.SETEMBRO NEGRO- • Fundado em 1970- • Nasceu como um braço operacional da Fatah, facção da Organização para a Libertação da Palestina (OLP).
Militantes do grupo seqüestraram e assassinaram nove atletas israelenses na Olimpíada de Munique, em 1972.AL QAEDA (A BASE)- • Fundado no início dos anos 80- • Nasceu com o objetivo de lutar contra a invasão soviética no Afeganistão. Hoje pretende fundar um califato islâmico no mundo.
Organizou os atentados de 11 de setembro de 2001, em que morreram quase 3 mil pessoas. O que não é terrorismo
A linha entre o que é e o que não é terrorismo sempre foi tênue. Para Adam Roberts, da Universidade de Oxford, isso se dá porque os debates são sempre ideológicos. “Palavras como radicalismo e extremismo são ambíguas e dependem do ponto de vista”, diz. Por exemplo: guerrilheiros são terroristas? Segundo Jonathan White, não necessariamente. “A guerrilha luta como um exército convencional, quer, em última análise, tomar territórios, derrotar oponentes. Ela pode usar o terror, mas como tática, de forma limitada e contra inimigos específicos”, afirma. Seria a diferença entre Che Guevara e o brasileiro Carlos Marighela. ”Guevara era um guerrilheiro e a violência que praticou foi dirigida basicamente a membros das forças inimigas”, diz White. Ele considera Marighela um terrorista. “Incapaz de montar uma guerra em São Paulo, a única coisa que podia fazer era matar pessoas. No livro O Mini-Manual de Guerrilha Urbana, Marighela escreveu: Você não precisa recrutar e treinar um exército, apenas matar pessoas.”A diferença entre revolucionário e terrorista também pode ser muito estreita. E filosófica. O francês Jean Baudrillard, um dos principais pensadores do século 20, escreveu em O Espírito do Terrorismo que o importante para o terrorista é o ato de matar. Esse seria seu desafio ao sistema. Revolucionários, por outro lado, lutam baseados em um contexto ideológico e político mais significativo que qualquer violência.
Para Roberts, os grupos terroristas têm uma coisa em comum: odeiam ser chamados de terroristas. “É um termo com uma carga de censura”, diz.
Por isso, quando chamamos um grupo de revolucionário, extremista, radical, guerrilheiro ou terrorista, estaríamos expressando nossa opinião sobre a causa que eles defendem.
Inimigo número um
Filhinho de papai virou terrorista profissional.
Mohammed Bin Laden migrou do Iêmen para a Arábia Saudita no começo dos anos 1930 em busca de trabalho. Arrumou emprego de pedreiro e em menos de 10 anos conseguiu economizar para fundar uma pequena construtora. Teve sucesso e, em 1953, assinou um contrato para construir o novo palácio real. Tornou-se amigo do príncipe Faisal, futuro ocupante do trono. Quando Faisal chegou ao poder, em 1964, a posição de amigo do rei garantiu a Bin Laden o monopólio sobre todas as construções do país. Enriqueceu, prosperou, casou-se (casou-se de novo, e mais uma vez). Foi nomeado ministro dos trabalhos públicos e ganhou a concessão exclusiva de ampliação e manutenção das mesquitas de Meca e Medina.
Uma honra. Quando morreu, em 1966, deixou por volta de 57 filhos, numerosas esposas e a maior construtora de obras públicas do mundo.
Nascido em 1957, em Riad, Osama Bin Laden cresceu em meio à fartura.
“Ele não correspondia ao estereótipo de que o rebelde é em geral um ‘outsider’, um excluído", afirma o sociólogo francês Florent Blanc, autor de Ben Laden et l’Amérique (“Bin Laden e a América”, inédito no Brasil). O jovem Osama conciliou o curso de engenharia na Universidade Abd-al-Azis, na Arábia Saudita, com os estudos religiosos.
Para alguns autores, como o historiador americano Yossef Bodansky, seu fervor religioso não foi prematuro. No livro Bin Laden – o Homem que Declarou Guerra à América, ele afirma que quando era adolescente Osama freqüentou boates, era bom de copo, paquerador e chegado numa boa briga.
Seja como for, no início dos anos 80, com pouco mais de 20 anos, ele estava pronto para lutar por sua fé. E o principal campo de batalha do Islã, na época, era a guerra contra os soviéticos no Afeganistão. A louca geopolítica da Guerra Fria colocou do mesmo lado da trincheira o futuro terrorista mais procurado do mundo e a central de espionagem americana.
A CIA forneceu dinheiro, armas e profissionais para treinar qualquer um que se dispusesse a lutar nas montanhas afegãs. Em 1989, no entanto, o mundo mudou, o muro caiu e o rico dinheirinho americano acabou.
Bin Laden assumiu a liderança dos mais de 4 mil remanescentes da guerra contra os russos, todos defensores de um Islã intransigente com os infiéis. A esse grupo deu o nome de Al Qaeda. E quando os Estados Unidos implantaram uma base militar no solo sagrado da Arábia Saudita, durante a Guerra do Golfo, em 1990, estavam prontos para lutar novamente, desta vez contra um novo inimigo.
Em 1991, Osama e seus homens foram para o Sudão.
Em 1993 foi acusado de explodir, em fevereiro, o World Trade Center de Nova York, que matou seis pessoas e feriu cerca de 650. Em outubro, patrocinou o ataque que matou 18 soldados americanos na Somália. Em 1996, seguiu para o Afeganistão, onde foi recebido em triunfo pelo mulá Omar, antigo companheiro da guerra contra os russos e chefe do regime Taleban. Em junho, promoveu o ataque contra uma base militar americana em Dharan, na Arábia Saudita, matando 19 pessoas e ferindo centenas. Em 1998, seguiram-se os ataques às embaixadas americanas na Tanzânia e no Quênia.
Em 11 de setembro de 2001, num atentado que chocou o mundo pela violência e pela capacidade de organização e mobilização da Al Qaeda, seqüestrou ao mesmo tempo e em território americano quatro aviões, lançando três deles contra prédios em Nova York e Washington. Mais de 3 mil pessoas morreram. Depois disso, o Afeganistão foi bombardeado e invadido pelos Estados Unidos. Mas Osama Bin Laden jamais foi encontrado. E de alguma caverna na região montanhosa entre o Afeganistão e o Paquistão, ele continua disparando seus depoimentos em vídeos em que ora saúda os terroristas suicidas, ora ameaça os infiéis, declarando que “a América não viverá em paz”. Vivo ou morto, o governo americano oferece 25 milhões de dólares por sua cabeça.
Revista Aventuras na História n° 013
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