Foi o primeiro serial killer dos tempos modernos, mas sua
identidade jamais chegou a ser descoberta. Esse pseudônimo foi atribuído ao
assassino que matou pelo menos cinco prostitutas em Londres, na Inglaterra,
entre agosto e novembro de 1888. "O nome Jack, o Estripador, surgiu em
cartas enviadas à polícia. A publicação de algumas dessas cartas, na esperança
de que alguém reconhecesse a caligrafia, aumentou a fama do assassino",
afirma o historiador Robert Haggard, da Fundação Thomas Jefferson, em
Charlottesvile, nos Estados Unidos. Nunca foi provado se as cartas foram
realmente escritas pelo criminoso ou por alguém querendo passar um trote. O
sinistro apelido "Estripador" se justificava pelo fato de as vítimas
serem mutiladas e terem suas vísceras expostas. O fato de os assassinatos não
terem sido elucidados provocou a renúncia do comissário de polícia de Londres.
Levantou-se também a
suspeita de que a polícia estaria ocultando informações para proteger o
criminoso, que seria alguém da alta sociedade ou até mesmo um integrante da
família real. No ano passado, testes de DNA realizados nas cartas supostamente
enviadas por Jack levantaram a hipótese de que o pintor britânico Walter
Sickert as teria escrito, sendo o verdadeiro assassino. Mas o argumento foi
considerado inconclusivo por historiadores.
Revista Mundo Estranho Edição 17/ 2003
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