segunda-feira, 29 de outubro de 2012

São Paulo, chocolate, Napoleão, Brasil: curiosidades


Paulicéia oitocentista
Não se sabia do registro da visita de estrangeiros a São Paulo antes da primeira década do século 19. Até agora. Encontrado numa gaveta de uma livraria de Londres – e ainda inédito em inglês – pelo bibliófilo José Mindlin, o manuscrito Diário de uma Viagem da Baía de Botafogo à Cidade de São Paulo (José Olympio) é um relato delicioso da viagem do comerciante britânico William Henry May em 1810. Seu testemunho sobre São Paulo minimiza a imagem de inóspita da cidade naquela época.

Resista se for capaz
Há poucas coisas mais difíceis do que resistir a um chocolate. Durante quatro anos, o jornalista americano Mort Rosenblum entrevistou cultivadores, doceiros e degustadores para entender as engrenagens da indústria que movimenta 60 bilhões de dólares por ano. O resultado é o – com ou sem trocadilho – saboroso Chocolate – Uma Saga Agridoce Preta e Branca (Rocco). Não se culpe se durante a leitura você atacar tabletes da delícia – até a cor escolhida para a impressão do texto atiça a vontade.

O último dia de Napoleão
Depois de publicados tantos relatos sobre a batalha de 18 de junho, é razoável indagar com que base espero despertar novo interesse para o assunto que o público conhece de longa data.” O texto, de 1849, é do sargento Edward Cotton, das tropas anglo-aliadas que derrotaram Napoleão em Waterloo. Agora, 150 anos depois, o historiador britânico Andrew Roberts ainda tem o que contar sobre A Batalha de Waterloo (Ediouro) e os eventos do dia que encerrou o longo século 18.

Diplomata e desenhista
Benjamin Mary, primeiro embaixador da Bélgica a atuar no Brasil, entre 1834 e 1838, ficou impressionado com o que viu por aqui. Tanto que, em quatro anos, fez mais de 300 desenhos com temática brasileira. Em O Diplomata e Desenhista Benjamin Mary e as Relações da Bélgica com o Império do Brasil (Linha Aberta), há textos sobre a presença belga aqui e o comércio entre os dois países. Mas seu grande trunfo são os desenhos de Mary, especialmente os do Rio de Janeiro do século 19.

Aventuras na História n° 035

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