Quando a estação espacial americana Freedom (Liberdade) for
lançada em 1996, deverá dispor de um novo sistema de recuperação de oxigênio a
partir do dióxido de carbono eliminado na respiração dos tripulantes. Evita-se
assim um dos problemas crônicos dos vôos espaciais que devem
sempre levar em conta o peso dos bujões de oxigênio e nitrogênio usados pelos
astronautas.
Na futura estação, o dióxido de carbono será recuperado na
atmosfera das cabines, posto a reagir com hidrogênio, de modo a produzir água e
substâncias como carbono e metano. Em seguida, a água, junto com aquela usada
para a higiene dos astronautas, será separada por eletrólise em hidrogênio e
oxigênio, este último aproveitado para a respiração. O mesmo processo está
sendo usado na estação espacial soviética Mir. A cada dois meses, um veículo de
abastecimento leva à Mir um carregamento de água que, depois de usada, será
eletrolizada.
Revista Super Interessante n° 020
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