Tapete natural
Entre as espécies populares no Brasil, a japonesa é uma das
mais delicadasJaponesa (Zoysia tenuefolia)
Tem folhas finas, macias e miúdas. A principal vantagem é que tem crescimento lento, o que dispensa as podas freqüentes. A desvantagem é sua fragilidade. A grama japonesa não resiste ao pisoteio, requer um solo rico em material orgânico e precisa de bastante sol.
Inglesa (Stenotaphrum secundatum)
É conhecida no Brasil como "santo agostinho". É a mais indicada para terrenos em regiões litorâneas, pois resiste à salinidade. A espécie se desenvolve bem em áreas semi-sombreadas, mas é frágil a ataques de pragas e ao pisoteio.
São Carlos (Axonopus compressus)
Também conhecida como "grama missioneira", ou "sempre-verde", a são carlos adora lugares úmidos e frios. Com folhas largas e sem "pêlos", ela suporta bem ambientes em meia-sombra, mas exige irrigações periódicas em épocas de estiagem.
Bermudas (Cynodon dactylon)
É a grama da maioria dos campos oficiais de futebol do Brasil, incluindo o Maracanã. A bermudas tem folhas estreitas e é bastante resistente às chuteiras. Seu crescimento é rápido, o que exige cortes regulares, e ela precisa de grande luminosidade.
Esmeralda (Zoysia japonica)
Cerca de 80% de toda a grama comprada no Brasil é desse tipo. Suas folhas são delicadas e mais estreitas que a japonesa. Por formar um verdadeiro tapete verde, é usada em gramados residenciais, áreas públicas, casas de campo e no controle da erosão de terrenos.
Batatais (Paspalum notatum)
É o tipo mais comum nos quintais das casas. Dá para pisar nela à vontade, pois a batatais é bem resistente. Ela consegue se desenvolver em áreas mal iluminadas, regiões secas e de solos pobres, além de ser capaz de sair ilesa de eventuais ataques de pragas.
Revista Mundo Estranho Edição 30/ 2004
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