Jogo aberto
Atletas tinham voz nas decisões do clube, mas alguns, como o
ex-goleiro Leão, torciam contra.
Os vilões
O goleiro Leão e o cartola Vicente Matheus foram os
principais inimigos da nova filosofia. Leão fechou o gol nas finais do Paulista
de 1983, mas saiu com fama de contra- revolucionário. Matheus tumultuou o
ambiente para tentar voltar à presidência.
Os manda- chuvas
Waldemar Pires descentralizou as decisões da diretoria,
nomeando vice-presidentes que assumiram setores específicos do clube. Sérgio
Scarpelli, por exemplo, cuidava das finanças e Washington Olivetto respondia
pelo marketing. O diretor de futebol Adílson Monteiro Alves foi incumbido de
fazer a ponte entre os jogadores e a diretoria.
Os líderes
Sócrates, Wladimir e Casagrande preferiam o caderno de
política ao de esportes na concentração. Os dois primeiros inventaram a
autogestão. Casagrande chegou ao clube quando o movimento já começava a dar os
primeiros passos.
Os coadjuvantes
O bom desempenho de craques como Biro-Biro, Ataliba, Zé
Maria, Zenon e Eduardo dentro das quatro linhas foi fundamental para legitimar
o movimento. No começo, muitos tinham medo de manifestar suas idéias. Com o
tempo, ganharam funções fora do gramado.
Turma vip
O publicitário Washington Olivetto nomeou corintianos
famosos, como a cantora Rita Lee e Boni (manda- chuva da TV Globo), para um
conselho de notáveis e divulgou o movimento no país inteiro. Era tão apaixonado
pelo clube que dispensou o salário.
Revista Mundo Estranho Edição 30/ 2004
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