Entre as hipóteses mais prováveis está a de que se trata de aglomerados de estrelas jovens, quem sabe desgarradas de outras galáxias por causa de uma onda de choque, em conseqüência de algum cataclisma galáctico. Mas o que intriga os astrônomos é a perfeita configuração geométrica dos arcos; as estrelas em formação, embora também brilhantes e muito azuis, são mais irregulares. "Minha impressão", diz o astrônomo João Steiner, diretor de Ciências Espaciais e Atmosféricas do Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE), "é que esses arcos devem ter-se formado em conseqüência de um canibalismo cósmico; quando duas ou mais galáxias colidem e se engolem umas às outras, podem restar estruturas grandes, restos dessa colisão."
Revista Super Interessante n° 002
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