Empresas japonesas anunciaram a intenção de produzir um
disco que une os sistemas magnéticos e óticos para gravar, apagar e regravar
até perder a conta uma infinidade de palavras, imagens, notas musicais ou dados
de computador.
O compact disc, pelo que se ouve, foi só o começo. Mais de
quarenta empresas japonesas anunciaram recentemente a intenção de produzir, em
cerca de um ano, um disco que una os sistemas magnéticos e óticos para gravar,
apagar e regravar até perder a conta uma infinidade de palavras, imagens, notas
musicais ou dados de computador. O segredo do novo disco, MO (magneto-optical),
está numa superfície de gravação feita de uma liga não cristalina especial:
aquecida, ela aceita a gravação magnética: resfriada, pode conservar
perfeitamente intacto seu campo magnético por até quinze anos. O sistema
funciona com um fino feixe de raios laser aquecendo pequenas partes do disco,
as quais recebem pequenas partes do disco, as quais recebem um campo magnético,
congelado naquele ponto à medida que a superfície esfria. Os usuários de
computadores como o NeXT, que já vem com um sistema de leitura de discos
óticos, comemoram antecipadamente: cada MO poderá arquivar o equivalente a 1600
disquetes comuns.Revista Super Interessante n° 035
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