O Instituto Nacional
de Envelhecimento, dos EUA, descobriu que cortar 65% das calorias que se
ingerem no dia-a-dia pode prolongar a vida do ser humano.
Cortar 65% das calorias que se ingerem no dia-a-dia pode
garantir muito mais do que uma silhueta esbelta: segundo o Instituto nacional
de Envelhecimento dos Estados Unidos, submeter-se a esse regime espartano
prolonga a vida. Os cientistas ofereceram a diversas espécies de cobaias, desde
protozoários a peixes e ratos, um cardápio pobre em calorias, digno de qualquer
SPA – as clínicas de emagrecimento da moda. Como em todos os casos os membros
dos grupos pesquisados sobreviveram aos dos grupos cuja alimentação continuou
normal, os pesquisadores concluíram que comer frugalmente pode ser a melhor receita
para viver mais.Projetando os resultados para a espécie humana, os pesquisadores deduziram que, sob um regime de baixa caloria, a expectativa de vida máxima saltaria de 120 para 170 anos. “Isso é válido em teoria”, ressalva, no entanto o gerontólogo Eduardo Gomes de Azevedo. “Mas na prática é difícil reduzir drasticamente calorias sem o grave risco de eliminar nutrientes importantes para a saúde.”
Revista Super Interessante n° 035
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