Cientistas americanos
começaram a testar em macacos um novo e inusitado método anticoncepcional.
Trata-se de uma bateria, que, colocada no colo do útero, gera sem parar uma
suave corrente elétrica, eletrocutando os espermatozóides.
Cientistas do women’s Medical Pavillion de Nova York
começaram a testar em macacos um novo – e inusitado – método anticoncepcional.
Trata-se de eletrocutar os espermatozóides com uma engenhoca, semelhante a um
marca-passo, de apenas 0,5 cm de comprimento e tão fina como um cotonete.
Instalada no colo do útero, feito um DIU, essa espécie de bateria geraria sem
parar uma suave corrente elétrica – o bastante para queimar os espermatozóides,
como aconteceu em tubos de ensaio. Além disso, a corrente formaria no útero uma
barreira eletromagnética, impedindo a passagem dos espermatozóides para as
trompas, onde o óvulo espera a fecundação, nos 3 ou 4 minutos que o choque leva
para fazer efeito. Como a bateria eletrocutaria também fungos e bactérias,
imagina-se que o contraceptivo ainda ajude a combater doenças do aparelho
reprodutor feminino, algumas sexualmente transmissíveis. É cedo para prever se
o método será eficaz e isento de efeitos colaterais.
Revista Super Interessante n° 036
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