O químico americano
Kevin Wolf admite o erro de sua experiência e disse que o material que
utilizara estava contaminado e por isso a energia que julgara resultante da
fusão de átomos era na realidade uma reles combinação química.
O que talvez seja o tiro de misericórdia na fusão a frio
acaba de ser disparado nos Estados Unidos, fulminando de vez a esperança dos
cientistas de obter a formidável energia da fusão nuclear com o auxilio de uma
simples bateria. A experiência, anunciada com estardalhaço em maio do ano
passado pela dupla de químicos Martin
Fleischmann e Stanley Pons, da Universidade de Utah, em Salt Lake City, foi
imitada a toque de caixa (e depois abandonada à falta de resultados conclusivos)
por cientista de muitos países, entre eles o Brasil. Junto aos que disseram aos
que disseram obter fusão a frio estava o respeitado químico americano Kevin
Wolf, da Universidade do Texas, conhecido pelo cuidado com que faz ciência.
Movido pelo rigor que lhe é característico, ele resolveu refazer passo a passo
a experiência que aparentemente dera certo. E assim descobriu que o material
que utilizara estava contaminado e por isso a energia que julgara resultante da
fusão de átomos era na realidade uma reles combinação química.
Revista Super Interessante n° 036
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