Pela primeira vez, um
alimento conservado por radiação gama foi liberado para consumo nos EUA. Os
americanos querem prolongar a "vida útil" de frangos nos
supermercados, usando a radiação a fim de diminuir os riscos de deterioração.
Pela primeira vez, um alimento conservado por radiação gama
– método malvisto por alguns médicos e ecologistas – foi liberado para consumo
nos Estados Unidos. Os americanos querem prolongar a “vida útil” de frangos nos
supermercados, usando a radiação a fim de diminuir os ricos de deterioração. Os
alimentos bombardeados por raios gama sofrem mudanças químicas que alteram os
processos normais de crescimento de células vivas e acabam com as bactérias.
“Não há problema”, traqüiliza a especialista Raquel Domarco, do Centro de
Energia Nuclear da Agricultura (Cena). De Piracicaba, São Paulo. “Mas, para que
a radiação não deixe gosto ruim, o frango precisa ser congelado depois.” O Cena
é o único estabelecimento brasileiro onde se irradiam alimentos, porém só em
escala experimental. Em vários países, o processo, por sinal bastante é
usado para a conservação de carnes, cereais e frutas sem que se tenha
constatado contaminação radioativa. A controvérsia, no entanto, persiste.
Revista Super Interessante n° 036
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