Geneticistas americanos alteraram a seqüência do DNA em um
gene responsável pelo hormônio do crescimento em bois e o implantaram em ratos,
e os resultados surpreenderam, pois nasceram ratinhos com metade do tamanho
normal, e isso pode ser o primeiro passo para o tratamento do gigantismo.
Geneticistas americanos da Universidade de Ohio ficaram
estáticos: ao tentarem engendrar em laboratório uma espécie de ratão, eles
foram surpreendidos pelo nascimento de ratinhos com metade do tamanho normal,
ou ¼ do tamanho dos ratos gigantes de experiências anteriores. Os cientistas
haviam alterado a seqüência do DNA em um gene responsável pelo hormônio do
crescimento em bois, para depois implantá-lo em embriões de rato. A descoberta
de que a alteração tem um efeito bumerangue, inibidor do crescimento, pode ser
o primeiro passo para o tratamento do gigantismo, doença em que a glândula
hipófise, no cérebro, libera doses excessivas do hormônio.Como o hormônio do crescimento desempenha outros papéis no organismo, participando, por exemplo, da renovação dos glóbulos sanguíneos, “o ratinho talvez ajude a identificar os pedaços do gene envolvidos em cada função”, espera o endocrinologista Marcello Delano Bronstein, do Hospital das Clínicas, em São Paulo. “Assim, no futuro, será possível estimular a produção do hormônio sem provocar o crescimento.”
Revista Super Interessante n° 037
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