Cláudia de Castro Lima
Enfeites
pré-históricos feitos com conchas são considerados marco zero do pensamento.
Pequenas conchas furadas de 100 mil anos foram consideradas
recentemente o marco inicial do pensamento humano. Usadas como enfeites em
colares, elas pertenciam a sítios arqueológicos de Israel e da Argélia. A
pesquisa foi feita pelo antropólogo Christopher Hensilwood, da Universidade
Estadual de Nova York, e publicada na revista científica Science.
Até então, as jóias mais antigas de que se tinha
conhecimento pertenciam ao sítio arqueológico africano de Blombos e tinham 75
mil anos. Acreditava-se então que a cultura houvesse nascido lá – as conchas
representam a capacidade de pensamento abstrato do homem, por isso são
consideradas expressão cultural.
Aventuras na História n° 037
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