Nilciane S. Araújo e Lúcia Werner de Araújo
Na mitologia grega, a coruja era a mascote da deusa Atena,
geralmente relacionada à Lua. Ave noturna, ela possui os olhos adaptados para
localizar suas presas sob a fraca luminosidade do luar, não suportando, por
isso mesmo, a luz do Sol. Para os antigos gregos, esse olhar tornou as corujas símbolo do conhecimento racional, em oposição
ao conhecimento intuitivo. O primeiro tipo de conhecimento vem da reflexão
racional sobre os fatos, enquanto a intuição vem da percepção simples e
imediata das coisas. Ora, como as corujas se orientam pela reflexão (da luz
solar na Lua) e não pela percepção direta (da luz solar), os gregos as
associaram ao conhecimento, fruto da reflexão e da sabedoria.
Revista Super Interessante n° 028
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