Médico Jean-Marie
Bourre acaba de lançar um livro em que diz que comer miolos de boi, porco ou
carneiro alimenta o cérebro humano dos aminoácidos e gorduras indispensáveis à
construção das membranas celulares.
A idéia é repulsiva, mas os selvagens que devoravam os
miolos dos inimigos vencidos, para se apropriar de sua inteligência, parece que
tinham a cabeça no lugar: comer miolos, de boi, porco ou carneiro, de
preferência, alimenta o cérebro humano dos aminoácidos e gorduras
indispensáveis à construção das membranas celulares. A descoberta é do médico
francês Jean-Maric Bourre, diretor de pesquisa do renomado lnserm, em Paris.
Ele acaba de lançar um livro., Diétique du cervau, que já está dando o que
falar. Afinal, o doutor Bourre sustenta que existem, além do iodo, outras
substâncias das quais o homem não se pode privar sob pena de prejudicar as
funções cerebrais."Patrão do nosso corpo", como diz o pesquisador, o cérebro exige considerável energia para realizar suas mil-e-uma atividades. Por isso, é um guloso consumidor tanto de açúcares, que fornecem glicose instantaneamente, quanto de carboidratos (pão, massas, cereais e féculas), que a liberam em doses de Plano Collor. Gorduras são igualmente insubstituíveis (cérebros não engordam) para a capacidade de aprender: o cérebro tem um fraco especial por um coquetel de óleos de girassol, milho e soja. Mas, se a falta dos nutrientes prediletos da massa cinzenta pode ser fatal, o excesso infelizmente não transforma ninguém em gênio.
Revista Super Interessante n° 033
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