"Em uma estimativa livre, calcula-se que seriam necessários pelo menos 850 mil dólares por ano para financiar uma pesquisa desse tipo, que não teria prazo para terminar", afirma o químico americano Charles Löchmuller, da Universidade Duke, nos Estados Unidos. Além disso, produzir um clone exato do refrigerante é outro desafio complicado. Uma essência natural de limão produzida na Flórida seria bem diferente de uma feita em São Paulo - isso porque o clima e o solo do local onde os limoeiros são cultivados, por exemplo, podem influenciar no sabor do fruto. O resumo da história é que, mesmo gastando rios de dinheiro para desvendar a fórmula, corre-se o risco de criar algo mais parecido com uma cópia barata que com a Coca-Cola original. Isso sem contar que a cópia obviamente não poderia usar aquilo que o refrigerante americano tem de mais precioso: sua marca.
Após mais de 100 anos de propaganda, o nome Coca-Cola é hoje o mais valorizado do planeta, com um valor estimado em 70 bilhões de dólares. Seja como for, o papelzinho com a mistura secreta continua guardado num cofre de banco em Atlanta, nos Estados Unidos, sede da companhia.
Revista Mundo Estranho Edição 14/ 2003
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