Principalmente por questões estéticas. "Algumas pessoas
acham que o corte das orelhas e da cauda torna o animal mais bonito e, ao mesmo
tempo, confere uma aparência mais agressiva a ele", diz a treinadora de
cães Sheila Niski. Mas há outras razões. Os veterinários recomendam o corte da
cauda pois no primeiro terço dela há uma glândula que pode inflamar. Alem
disso, por ser comprida demais, a cauda pode ser ferida quando bate em um muro
ou se enrosca numa cerca. O corte da orelha, por sua vez, surgiu há muito tempo
na Europa, quando o cão era usado para cuidar de ovelhas. Os ursos que atacavam
os rebanhos costumavam rasgar as orelhas dos dobermans pastores com patadas.
Com os donos deixando mais curtas as orelhas de seus cães esse problema era evitado.
Hoje em dia, as duas mutilações estão caindo em desuso e a cirurgia estética da
orelha, conhecida como otectomia, já é proibida em vários países da Europa,
como Alemanha e Inglaterra.
A raça doberman
surgiu no final do século 19, desenvolvida pelo coletor de impostos alemão
Louis Dobermann, que decidiu criar um cão valente a toda prova que o
acompanhasse em suas cobranças. Acredita-se que o doberman é fruto do
cruzamento entre os cães alano, pastor alemão, rottweiler e pinscher.
Revista Mundo Estranho Edição 14/ 2003
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