A situação melhorou no final do século 19 com os motores elétricos. Entretanto, como eles duravam poucas horas, o submarino precisava emergir o tempo todo para recarregar as baterias. A autonomia total só veio na década de 50, com a invenção dos submarinos nucleares. Movidos por reatores, eles podem ficar mergulhados por tempo indeterminado. A velocidade também aumentou: os elétricos raramente passavam de 18 km/h, mas os nucleares chegam a 78 km/h. Quanto à profundidade, nem se fala: os melhores modelos elétricos chegavam a 260 metros. Hoje, alguns submarinos nucleares russos atingem 850 metros.
Mergulho controlado
O sobe-e-desce depende da quantidade de água na embarcação.
BOLHA FLUTUANTE
Para afundar ou flutuar, os submarinos possuem tanques de ar entre as bordas interna e externa do casco. Quando a embarcação está na superfície, os tanques ficam preenchidos por ar comprimido. O submarino fica mais leve e a água do mar o empurra para cima.
INUNDAÇÃO SOB MEDIDA
Na hora de submergir, a tripulação abre as válvulas dos tanques e eles se enchem com água. Como o líquido é bem mais denso que o ar, o submarino fica mais pesado e desce. Para atingir a profundidade desejada, é só ajustar a proporção de água nos tanques.
Revista Mundo Estranho Edição 14/ 2003
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