A febre sempre é um sinal de que há algo errado com a saúde:
seja uma infecção, uma inflamação ou uma lesão no sistema nervoso. Nesses
casos, o corpo humano passa a produzir uma quantidade maior da enzima
prostaglandina endoperóxido sintase. Em excesso, essa substância acaba
desequilibrando o funcionamento do hipotálamo, região cerebral encarregada de
controlar a temperatura do corpo. Assim, o organismo passa a produzir mais
calor do que consegue perder: é a febre. Ela não apenas não é prejudicial como
tem sua razão de ser. Pequenas elevações na temperatura do corpo aumentam o
metabolismo, ajudando a combater as infecções. Aos antitérmicos, portanto:
alguns tipos desses remédios agem no início do processo, inibindo a produção da
prostaglandina, enquanto outros atuam diretamente sobre o hipotálamo, impedindo
que ele seja influenciado.
"É importante
lembrar que esses remédios só impedem que a temperatura corporal suba, mas não
curam o distúrbio que estaria provocando essa elevação", afirma o médico
pediatra Fernando Fernandes.
Alternativas de ataque
Existem dois tipos de remédio contra a febre: um inibe a
enzima que eleva a temperatura do corpo, outro age diretamente no cérebro.
As prostaglandinas,
enzimas causadoras da febre, atuam no hipotálamo, centro cerebral que regula a
temperatura do corpo. Medicamentos como o paracetamol (Tilenol) e a dipirona
(Novalgina) agem diretamente no hipotálamo para baixar a febre
A febre é causada por
enzimas chamadas prostaglandinas, produzidas pelo organismo quando há infecções.
Outros remédios, como o ácido acetil salicílico (Aspirina), inibem a produção
dessas substâncias.
Revista Mundo Estranho Edição 6/ 2002
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