Chama-se Caranguejo, por motivos óbvios. Mas ao contrario de
sua xará – uma nebulosa na constelação de Touro, que sobrou da explosão de uma
supernova – não se sabe exatamente que tipo de astro seja. Para os astrônomos,
este Caranguejo da constelação de Centauro, que só é avistada do hemisfério
sul, pode ser uma estrela binária, ou seja, uma estrela compacta e quente em
órbita ao redor de outra maior, ou gigante vermelha. Segundo Colin Aspin, um
dos descobridores do estranho objeto, do Observatório da Inglaterra no Havaí,
“tais binárias são muito comuns, mas não se conhecia nenhuma com esta
aparência”. Supõe-se que as nuvens de gás e poeira em volta da gigante vermelha
tenham formado um grande disco envolvendo as duas estrelas.
Uma parte do material do disco acabou se concentrando no
eixo de rotação das estrelas, onde havia menos resistência, formando as “patas”
do Caranguejo.
Revista Super Interessante n° 023
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