Um jardineiro no Japão substituiu o olhar experiente por
raios laser e troca a habilidade manual pela pura eletrônica. A idéia é
empregá-lo em empresas de Biotecnologia, onde flores e plantas serão produzidas
em série. O jardineiro sabe acompanhar o crescimento das mudas, medindo com um
sensor ótico a diferença entre o feixe de laser que ele mesmo emite e os raios
refletidos por cada planta. Mas, como flor sempre é algo muito frágil, a Mao do
jardineiro é controlada por sensores de força, para segurá-la com delicadeza.
A outra mão, por sua vez, desmunheca para todos os ângulos,
até conseguir tesourar um pedaço do talo, que será transplantado em outro
canteiro. Mais dois segmentos daquele mesmo caule são a seguir cortados e
transplantados, complementando- se a tarefa em 1 minuto exato. No entanto,
apesar de seu invejável desempenho, o jardineiro – que, óbvio, é um robô –
continua em experiência.Segundo os cientistas que o conceberam, ele só terá emprego quando trabalhar ainda mais depressa e souber selecionar as plantas que merecem ser reproduzidas também por seu padrão de qualidade.
Revista Super Interessante n° 023
Nenhum comentário:
Postar um comentário