Famoso por
desestabilizar o Império Romano e quase tomar Roma sozinho, o rei dos hunos
lutou contra outros bárbaros e espalhou o terror pela Europa no século 5.
O destino do maior e mais poderoso império sobre a terra
estava em jogo naquele 20 de junho de 451, em Châlons, ao norte do que hoje é a
França. Aecius, um respeitado general romano aguardava a chegada de seu
inimigo. O poderoso exército romano já havia conhecido dias melhores, mas mesmo
assim Aecius tinha sob seu comando 160 mil homens entre legionários de Roma e
aliados bárbaros. Apesar de sua formação heterogênea e pouco confiável, da
decadência da tropa, do atraso nos salários, não era a recordação de tempos
melhores que afligia o general. Era seu oponente. Um homem cujo nome, em menos
de 20 anos, tornara-se sinônimo de destruição e horror. O sujeito mais odiado
de seu tempo já havia devastado boa parte da Europa e estava a caminho de seu
coração: Roma. Era Átila, o rei dos hunos.Em sua defesa, é bom que se diga que a má reputação dos hunos o precedia. “Eles ultrapassam todos os outros bárbaros em selvageria”, escreveu o historiador romano Amianus Marcelinus 60 anos antes do encontro em Châlons. “A expansão dos hunos não deve ser imputada a um só homem, nem tomada como um ato isolado desse líder”, diz Vânia Fróes, historiadora da Universidade Federal Fluminense. Segundo ela, a pressão dos hunos sobre a Europa é mais antiga que Átila. “Durante o século 3, sucessivas levas de hunos nômades partiram das estepes asiáticas, na Rússia central, em direção ao mar Negro, onde, por volta do ano 370, invadiram o território dos godos.” Talvez um dos povos mais avançados entre os bárbaros – como eram chamados os não romanos na Europa – os godos de origem germânica haviam migrado da Escandinávia durante o século 2 e, no final desse processo, dividido-se entre as regiões das atuais Romênia e Hungria (os visigodos, ou godos do oeste) e a Rússia (os ostrogodos, ou godos do leste). “Ambos foram empurrados Império Romano adentro: os ostrogodos vaguearam pela Macedônia, Croácia e Eslovênia, mas seus primos do leste foram mais longe e acabaram chegando a atual Espanha, onde reinaram até a invasão dos muçulmanos, em 711”, diz Jean Favier em seu Dictionnaire de la France Médiévale (“Dicionário da França Medieval”, inédito em português)
Tanto movimento acabou desalojando outros povos germânicos, como os vândalos, que rodaram a Europa, fugindo dos hunos e fazendo fugir os romanos. Os hunos eram realmente terríveis. Em oposição às tribos germânicas, que cultivavam a terra e que, em menor ou maior grau, já passavam por um processo de romanização (ou seja, conviviam numa boa com os romanos), eles permaneciam nômades, viviam de saques, dos resgates que exigiam daqueles que aprisionavam e da cobrança de ‘proteção’ de quem não queria ser atacado.
“Aos olhos dos romanos, eles eram os bárbaros que botavam os bárbaros para correr”, diz Favier. Concordemos que não era pouca coisa. Segundo o romano Marcelinus, eles lutavam como doidos e executavam qualquer um que não se rendesse. Por outro lado, valorizavam seus guerreiros mais corajosos e os mortos eram louvados como deuses. Eram exímios cavaleiros e, no início, utilizavam arco-e-flecha e lanças. Depois do contato com os romanos, porém, adotaram catapultas, escudos e capacetes.
Novo líder
Entre os chefes dessa turma estavam os irmãos Mundzuc, Octar
e Rua, e foi no seio dessa família que surgiu um novo rei. Átila provavelmente
nasceu no atual território da Hungria, às margens do rio Danúbio. Filho de
Mundzuc, entre os anos de 435 e 440 ele herdou as terras de seu pai e de seus
tios e ainda abocanhou o pedaço de seu irmão Bleda, depois de matá-lo. “O novo
líder se mostrou desde o início, mesmo entre seu povo, muito mais agressivo e
ambicioso que seus predecessores”, afirma Arther Ferrill, professor da
Universidade de Washington, Estados Unidos, autor de Fall of the Roman Empire
(“Queda do Império Romano”, inédito no Brasil).Segundo Ferril, Átila ascendeu à liderança dos hunos num momento em que a principal potência do mundo antigo estava prestes a ruir e havia um certo vácuo de poder. “Desde a divisão entre Oriente e Ocidente, em 395, e depois da morte do imperador Teodósio, a queda do Império Romano passou a ser uma questão de tempo”, diz Ferrill. Teodósio dividiu o território entre seus dois filhos, Honório, que ficou com a parte ocidental, cuja capital permaneceu Roma, e Arcádio, com a porção oriental, com Constantinopla como sede.
“Na primeira metade do século 5, a parte ocidental do império sofreu um declínio em termos políticos e militares e quase foi substituída por reinos bárbaros”, diz Kenneth Dark, historiador da Universidade de Bristol, na Inglaterra. Ia longe os tempos dourados dos grandes imperadores e a invencibilidade das Legiões. Nos pontos mais remotos do Império, os soldados romanos – com salários atrasados e a estrutura de comando desorganizada – não ofereciam resistência aos invasores. E em regiões como a Bretanha e a Gália, precisavam da ajuda de ex- inimigos bárbaros para deter a invasão germânica. A coisa andava tão feia que 15 anos depois da morte de Teodósio, Roma foi saqueada pelos visigodos. Foi a primeira vez em 800 anos que a cidade foi atacada por bárbaros.
Poucos relatos sobre Átila sobreviveram à Idade Média. Todos o descrevem como um monstro que comia carne crua e que não descia do cavalo nem para dormir ou ir ao banheiro. Mas o único relato de alguém que conheceu Átila pessoalmente – e viveu para escrever a história – é do historiador romano Prisco. Ele foi um dos enviados do Império à corte de Átila, às margens do Danúbio, em 449. Prisco descreve o lugar como organizado, em que havia casas de madeira e até salas de banho.
“Uma refeição luxuosa em pratos de prata nos foi servida, mas Átila não comeu mais do que carne em um tabuleiro de madeira. Em tudo mais, ele também se mostrou contido. Seu copo era de madeira, enquanto que para os convidados foram dadas taças de ouro e prata. Suas roupas também eram bastante simples, se mostrando apenas limpas. A espada a seu lado, suas sandálias e as rédeas de seu cavalo não eram adornadas como as dos outros hunos, com ouro e pedras preciosas”, escreveu Prisco.
Mas no campo de batalha, Átila tinha fama de mau. Tanto que, quando ele invadiu a Trácia, no Império Romano do Oriente, quase não houve resistência. “Na época, Átila contava com um forte aliado: o medo que seus homens provocavam no inimigo. Com isso, ele conseguia altas somas em ouro simplesmente blefando”, diz Charles William King, da Universidade de Nebraska, nos Estados Unidos. Outra tática dos hunos era para lá de oportunista. Segundo King, como os conflitos com bárbaros eram cada vez mais comuns, Átila esperava ocorrer um ataque e, quando os romanos enviavam suas tropas, ele aparecia e as sitiava. Os romanos eram obrigados a escolher entre pagar e lutar contra dois exércitos ao mesmo tempo.
Em 447, eles decidiram lutar. Átila devastou a Trácia, pilhou monastérios e vilarejos e destruiu plantações. O imperador do lado Oriental, Teodósio II, aceitou pagar um tributo anual em ouro e terras para evitar o avanço dos hunos. O acordo incluiu a concessão a Átila do titulo de general honorário.
Às portas de Roma
Com o acordo garantido do lado oriental, Átila voltou suas
flechas em direção oposta. Mesmo não precisando de nenhum motivo para invadir o
Império Romano Ocidental, Átila conseguiu um. A irmã do imperador Valentiniano,
Justa Grata Honoria, foi presa (o que para uma princesa significava ficar em
seu palácio, isolada de visitas e festas) depois de engravidar de um
funcionário da corte. Pensando em quem seria um rival a altura de seu irmão
para salvá-la do martírio, Justa resolveu recorrer ao homem mais poderoso de
que ouvira falar: ele mesmo, o rei dos hunos. E enviou a Átila uma carta
pedindo ajuda. Em troca, lhe cederia uma fatia generosa do Império. “Átila
teria interpretado o pedido como uma proposta de casamento e, segundo autores
medievais, exigiu metade do Império Ocidental”, diz King. Mas será isso
verdade? Não parece uma daquelas lendas medievais, com uma princesa raptada e
um rude guerreiro bárbaro partindo em sua salvação?Pode ser, mas o fato é que, por volta de 450, Átila começou a marchar em busca do que achava que era seu – seja Justa Honória, seja uma fatia do decadente Império Romano. Com ele, seguiram mais de 300 mil homens, entre eles os agora aliados ostrogodos, burgúndios e alanos, além de alguns francos. O enorme exército invadiu a região do vale do rio Reno e não poupou ninguém. Cidades como Reims, Mainz, Estrasburgo e Colônia viraram pó.
Depois Átila avançou sobre a Gália e a destruição provocou o êxodo da população. A aproximação dos hunos fez com que os romanos finalmente começassem a se organizar. E aí chegamos de volta a Châlon.
O general Aecius, que 30 anos antes havia passado uma temporada como cativo entre os hunos, tinha motivos de sobra para assumir a tarefa de defender o Império. Numa intrincada política de alianças, os romanos tinham sob sua bandeira um exército de vândalos, bretões, visigodos e gauleses. Ao todo deviam ser uns 160 mil homens. De repente, todo o destino da Europa parecia estar em jogo. Se ganhasse, Átila e os 100 mil homens que lhe restava teriam caminho livre até Roma. Mas a superioridade numérica e a disciplina dos soldados romanos foram decisivas. “Os hunos foram derrotados, e Átila, segundo a tradição, estava se preparando para cometer suicídio se seu acampamento fosse invadido quando recebeu a mensagem de Aecius, permitindo que ele e parte de seus homens se retirassem. Átila, humildemente, aceitou. “Nós só podemos especular sobre os motivos de Aecius, mas é provável que esperasse ter Átila e seus homens como aliados para próximas campanhas”, diz Michael Kulinowski, professor de história na Universidade do Tennessee, Estados Unidos.
A vitória deu a Aecius o título de “o último dos romanos”, ou seja, o último general do antes poderoso império que honrou em campo a armadura que vestia. Mas sua tática de deixar o inimigo se recompor não foi das mais inteligentes. Átila não se aliou aos romanos e mesmo com uma tropa bem menor que a anterior, invadiu a Itália em 452, destruindo várias cidades, entre elas Milão, que foi saqueada e incendiada. Aí ocorreu algo surpreendente. Átila estava a cerca de 200 quilômetros de Roma. Um pulinho, para quem estava a mais de 3 mil quilômetros de casa. E, no entanto, após 13 dias acampados, deu meia-volta e se foi. Não se sabe porque Átila não seguiu em frente até Roma. A lenda diz que Leão I, o bispo de Roma, nessa época já chamado de Papa, foi lhe pedir clemência (leia quadro na página 32). Se isso ocorreu realmente, jamais saberemos. Para o professor Michael Kulinowski, no entanto, a explicação mais convincente é que a tropa huna estava sendo dizimada por doenças e simplesmente não tinha como seguir lutando.
Prova disso é que antes que pudesse partir, e tendo tomado para si uma nova esposa, Idilico, provavelmente uma princesa visigoda, Átila teve uma hemorragia estomacal. No dia seguinte ao casamento, o homem mais temido do mundo morreu.
“O império de Átila desmoronou quase imediatamente. Ele tinha vários filhos que lutaram entre si por partes de seu legado. Isso deu aos povos conquistados, como os ostrogodos, a oportunidade para se rebelar. Em uma série de batalhas, os filhos de Átila foram vencidos pelos revoltosos”, diz Kulinowski. De qualquer forma está claro que a única coisa que manteve o império huno unido foi a força da personalidade de Átila.
Intriga da oposição
A maior parte da má reputação de Átila deve-se a relatos de
seus inimigos.Para onde quer que fosse, Átila era precedido por sua fama. Em todo o capenga Império Romano do século 5, e também nos territórios bárbaros, o povo preferia ver o capeta ao rei dos hunos. Um dos boatos mais conhecidos era o de que ele e sua turma comiam carne crua. Até aí tudo bem, afinal até hoje comemos sashimi, quibe cru e carpaccio. O problema é que eles usariam a carne crua como sela. Ou seja, sentavam-se nela enquanto cavalgavam. Quando tinham fome, era só tirar uma lasquinha. A literatura da Idade Média está repleta de absurdos do gênero. “A maior parte do que é conhecido sobre Átila vem de autores romanos e cristãos e lhe são sempre desfavoráveis”, diz Arther Ferrill, da Universidade de Washington. Prisco, o único que conheceu Átila, afirmou que ele vivia numa espécie de corte seminômade, na região da atual Hungria. Ali havia um local para banhos, comia-se muita carne, é verdade, mas que não passava pelo bizarro processo de curtição. E a história de que os hunos dormiam, comiam e faziam suas necessidades em cima do cavalo também é pura intriga dos romanos. Um relato medieval que chegou a ser reproduzido em pinturas por mestres como Rafael, foi o do encontro entre o papa Leão I e Átila. Segundo a lenda, ambos teriam batido um longo papo, em que o papa teria convencido o “flagelo de Deus” a desistir da idéia de destruir Roma. Átila realmente recebeu o papa em seu acampamento. Mas ele não invadiu Roma por outro motivo, que nada tem a ver com a lábia do religioso. ”Alguns de seus comandantes, incluindo ele próprio, caíram doente, o que forçou a retirada”, afirma o Michael Kulikowski, da Universidade do Tennessee. Outro mito que chegou aos dias de hoje é o de que “por onde Átila passava, não nascia grama”. Segundo Ferrill, isso se deve ao estrago que ele causou na Gália. “Como ele provocou uma grande destruição, a lenda de que por onde ele passava nada nascia entrou para o imaginário da época”, afirma.
Invasões bárbaras
Um mar de povos aproveitaram a fraqueza de Roma para botaras
manguinhas de fora.Os romanos consideravam que os povos vizinhos a seu império eram comunidades de bárbaros. Mas, na verdade, muitos deles eram bastante romanizados e, conforme suas conveniências, se aliavam a eles para promover guerras como ocorreu contra os hunos.
Vândalos
O nome desse povo virou sinônimo de destruição. Não é à toa.
Eles arrasaram boa parte da Península Ibérica e do norte da África, onde
estabeleceram seu reino. Tomaram Cartago, a antiga inimiga de Roma, onde
fizeram sua capital, em 439. Aliaram-se aos romanos em algumas batalhas. Mas,
em 455, sob a liderança do rei Genserico, os vândalos atravessaram o mar
Adriático e saquearam Roma.
Visigodos
Com medo dos hunos, os visigodos saíram em debandada até o
território sob o Império Romano, e ganharam abrigo. Três anos depois, em 378, o
imperador tentou expulsá-los da Macedônia, onde haviam conseguido guarida.
Revoltados, os visigodos invadiram a Itália, mas foram vencidos. Eles não
desistiram, e depois de extorquir Roma em 402 para não invadi-la, voltaram oito
anos depois. Aí não teve jeito: a capital do império foi saqueada pelos antigos
vassalos, que mais tarde fundariam um reino na Espanha.
Ostrogodos
Habitavam a região da Panônia, ocupada atualmente pela
Sérvia, Croácia, Albânia e Bósnia. Foram conquistados pelos hunos e passaram a
integrar as tropas de Átila. Lutaram contra Roma ao lado do líder huno até a
sua morte. Com a desintegração do poderio huno, partiram para conquistas
próprias. Em 488 iniciaram a conquista da Itália, que desde 476 já não era mais
um império. Ali, fundaram o último reino germânico, no final do século 5: o
reino da Itália.
Ostrogótico
AlamanosEm muitas ocasiões se aliaram a Roma para derrotar outros povos, assim como eles, considerados bárbaros. Na batalha de Châlons, em que Aecius derrotou Átila, os alanos também participaram. Além de se livrar das temidas hordas hunas, depois da batalha eles pretendiam abocanhar terras do decadente Império Romano. Ocuparam a Alsácia e depois o planalto central da Espanha.
Burgúndios
Assim como todos os povos anteriores, os burgúndios eram
germânicos. Por um bom tempo foram obedientes a Roma. Mas, como o império não
tinha grande controle sobre suas fronteiras em meados do século 5, os
burgúndios – que originaram a palavra Borgonha, região de ótimos vinhos, na
França atual – criaram uma região independente. Em 443 ocuparam a região do
Vale do rio Ródano, na atual Alemanha, e ali fundaram seu reino, com Worms como
capital.
Made in China
Os hunos também fizeram estragos do outro lado do mundo.Se não há certeza sobre as origens dos hunos, os vestígios mais antigos de sua presença vêm da China e datam do século 3 a.C., quando o imperador Shi Huangdi ordenou a construção de uma longa barreira feita de argila para proteger seu reino de invasões. A contenção era a Muralha da China e os invasores eram os hunos. Os hunos tinham uma economia baseada no trabalho escravo e, portanto, contavam com tempo e recursos de sobra para fazer guerras e conquistar mais territórios. Acredita-se que, no século 3, depois de brigas internas, eles tenham se dividido e um grupo teria migrado para as margens dos rios Volga e Don, chegando à Europa. Apesar de serem menos famosos, os hunos que permaneceram na Ásia são hoje bem mais conhecidos do que aqueles que perambularam pela Europa. Isso porque, no início da década de 1990, arqueólogos chineses desenterraram a primeira e única cidade huna conhecida. Chamada Tongwan, a sudoeste de Pequim, ela foi construída pelo rei Helianbobo em 419 e abandonada em 984. Com 20 mil km2, a cidade tinha muros com até 30 metros de altura, que protegiam palácios e grandes prédios. Fora dos muros morava a maioria da população que, por volta do ano 431, atingiu cerca de 40 mil habitantes. Eles contavam com uma organização social parecida com a dos impérios vizinhos e uma economia sólida baseada na agricultura e na criação de animais. Em 2004, o governo da China reconstruiu a torre de onde Helianbobo acompanhava os desfiles militares. O próximo projeto é refazer boa parte da antiga cidade com base no que já foi escavado. Enquanto as provas materiais mais confiáveis sobre os hunos estão na China, os resquícios culturais deles podem ser encontrados em outros lugares. “Apesar de os hunos terem desaparecido como povo, suas convenções culturais não sumiram”, diz Zhang Mingqia do Museu de História de Shaanxi, na China. “Por exemplo, suas músicas folclóricas e o hujia (uma espécie de flauta) são encontrados hoje na Mongólia e na Rússia.” Além disso, Mingqia afirma que há algumas semelhanças entre a língua falada hoje na Hungria e na província de Shaanxi, de onde teriam partido os hunos. “O modo de falar a última sílaba das palavras é bastante semelhante”, diz.
Aventuras na História n° 018
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