Pesquisadores da
empresa americana AT&T Bell conseguiram aumentar em quase cem vezes a
capacidade condutiva de pelo menos um material empregado no equipamento,
dando-lhe um banho de nêutrons, que refez as imperfeições no arranjo dos
átomos, devolvendo-lhe assim a condição de supercondutor.
A supercondutividade saiu do noticiário da imprensa, mas os
cientistas continuam quebrando a cabeça para remover os obstáculos a sua
utilização. Como se sabe, os sonhados supercondutores de alta temperatura - que
permitem a passagem de corrente elétrica sem desperdício algum - perdem suas
propriedades, por exemplo, quando utilizados em certos equipamentos, como ímãs
e geradores. É que, nesses casos, as imperfeições no arranjo dos átomos que
compõem a estrutura do material supercondutor, as mesmas que garantem o livre
trânsito da energia, são por assim dizer corrigidas pelos campos magnéticos. Há
pouco tempo, porém, pesquisadores da empresa americana AT&T Bell
conseguiram algo que pode ser literalmente uma luz no fim do túnel: eles
aumentaram em quase cem vezes a capacidade condutiva de pelo menos um material
empregado naqueles equipamentos, dando-lhe um banho de nêutrons, que refez as
imperfeições no arranjo dos átomos e devolveu-lhe assim a condição de supercondutor.
Revista Super Interessante n° 030
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