Cláudia de Castro Lima
Se a moda pega...
No século 17, as nobres espanholas desfilavam pela corte com
um vestido um tanto inusitado, chamado guarda infante – a saia tinha uma
estrutura de metal coberta por uma anágua. Moralistas da época afirmavam que lá
embaixo, de tão espaçoso, era um esconderijo perfeito para alguém pego numa
situação de adultério. Não se sabe se foi a má fama – ou se foi o desconforto
mesmo – que fez com que a peça saísse logo de moda.
Homem de posses
Musicus Scurranus era um homem célebre em seu tempo, no
século 1. Culto, morava em Roma e tinha 16 escravos. Eram agente de negócios, contador, secretários,
médico, cozinheiros... Até aí, nada de mais, não fosse o próprio Musicus um...
escravo! Só o fato de pertencer ao imperador Tibério pode explicar ele ter
tantos empregados numa época em que a lei proibia os escravos de possuírem
qualquer coisa.
Rei vidente
O rei Henrique VII se esforçava para combater a superstição
na Inglaterra entre 1485 e 1509. Certa vez, soube que um vidente arrastava
multidões. Mandou chamá-lo ao palácio e perguntou: “O senhor sabe onde vou
passar o próximo Natal?” Diante do silêncio, profetizou: “Eu sei onde você vai
passar. Na Torre de Londres”. E mandou prendê-lo lá.
Aventuras na História n° 040
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