Cientistas americanos
já conseguiram reunir doze casos de um distúrbio raro: pacientes que não
identificam objetos fabricados pelo homem devido à perda de células nervosas na
área cerebral.
O processo pelo qual o cérebro distingue uma caneta de um
caderno, por exemplo, não é o mesmo que lhe permite reconhecer a diferença
entre um elefante e um esquilo. A descoberta é de cientistas americanos que
conseguiram reunir doze casos de um distúrbio raro: o de pacientes que não
identificam objetos fabricados pelo homem. Há algum tempo se sabe que, ao
perder células nervosas na área cerebral especializada em diferenciar formas e
texturas, uma pessoa é capaz de saber que vê um animal, mas não se é um gato ou
um cachorro. A comparação dos dois tipos de distúrbio levou os cientistas a
desconfiar que existem no cérebro áreas especializadas em reconhecer contornos
irregulares, como os dos seres vivos, e outras, capazes de reconhecer contornos
regulares, de preferência linhas retas, comuns na maioria dos objetos
manufaturados.
Revista Super Interessante n° 030
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