NASA colocou em órbita
o satélite astronômico Cobe para captar o som remanescente da colossal explosão
que teria criado o Universo há 15 bilhões de anos.
A Cosmologia, ciência que estuda a estrutura do Universo,
acaba de ganhar um poderoso instrumento de trabalho para enriquecer com os
dados da pesquisa empírica as rarefeitas armações matemáticas pelas quais é
(tão mal) conhecida. Recentemente, a NASA colocou em órbita o satélite
astronômico COBE, sigla em inglês de Explorador de Radiação Cósmica de Fundo,
para captar o som remanescente da colossal explosão que teria criado o Universo
há 15 bilhões de anos e a partir daí lançar alguma luz nova sobre o processo de
formação da matéria. O satélite, levado ao espaço por um foguete Delta, está a
912 quilômetros de altitude. Ali, seus instrumentos funcionam como potentes
ouvidos, capazes de identificar ruídos tão leves que normalmente são absorvidos
pela atmosfera antes de chegar às antenas na Terra - razão pela qual se enviou
o satélite para um ano de escuta a um custo e 160 milhões de dólares.
Revista Super Interessante n° 030
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