Por ser um material inerte, ela não reage quimicamente com os outros elementos da fórmula - ao contrário, engrossa a mistura impedindo que o cimento rache. Essa combinação de cimento, areia e água recebe o nome de argamassa. Mas quando o volume a ser preenchido é muito grande, até a argamassa pode trincar facilmente - nesse caso, acrescentamos brita (pedra moída) e temos o concreto.
Entre fornos e moedores Pó de cimento é fruto de processo industrial longo e complexo
1 - Caminhões levam à fábrica as duas matérias-primas do cimento (calcário e argila), inicialmente armazenadas em um galpão.
2 - Os dois materiais são misturados e moídos até virarem um pó fino.
3 - O pó resultante é armazenado em silos para que se misture até ficar bem homogêneo.
4 - A mistura é levada à chamada torre de pré-aquecimento, onde é submetida a temperaturas de até 900ºC.
5 - Neste enorme forno cilíndrico rotativo, a uma temperatura de 1450ºC, a mistura de calcário e argila gira até fundir. Resultado: ela se condensa em bolotas, chamadas de clínquer.
6 - Ao sair do forno, o clínquer é armazenado neste depósito circular e deixado para resfriar.
7 - Agora, o cimento já está quase pronto. Nesta etapa, basta acrescentar gipsita, o mesmo material usado para fazer gesso.
8 - A mistura é moída novamente até virar pó.
9 - O produto final é armazenado em silos e depois empacotado em sacos para distribuição.
Receita básica
O cimento é feito de três ingredientes:
Argila + calcário + clínquer + gipsita = cimento
Revista Mundo Estranho Edição 3/ 2002
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