quinta-feira, 17 de janeiro de 2013


Som facilita escavações

Alan Witten, paleontólogo americano, criou método de pesquisa que consiste em bombardear o solo com ondas sonoras e captar suas variações com microfones enterrados.

Quando o exército americano encomendou a Alan Witten um novo método para achar lixo tóxico enterrado não esperava decerto encontrar dinossauros. Mas é justamente para isso que está sendo utilizado o trabalho desse pesquisador do Laboratório Nacional de Oak Ridge, no Tennessee, O método, que promete tornar a atividade dos paleontólogos mais simples, rápida e barata, consiste em bombardear o solo com ondas de som e depois captar suas variações com microfones enterrados. Segundo Witten, “é como fazer um holograma a partir de raios X”. A inovação já está literalmente em campo ajudando a escavar o que pode ser o maior fóssil de dinossauro jamais encontrado. Trata-se de um gigante de 37 metros de comprimento, morto há 145 milhões de anos em um rio desde então extinto, a noroeste de Albuquerque, no Novo México. Seu nome é sismossauro, o que faz a terra tremer.

Revista Super Interessante n° 030

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