por Luciana Pinsky
Depois dos bombardeios e saques durante a guerra do Iraque, os arqueólogos estão loucos para saber se entre o que foi salvo do Museu de Bagdá está um dos maiores mistério da arqueologia: uma bateria elétrica com mais de 2 mil anos. O objeto cilíndrico de 13 centímetros de altura foi encontrado em 1938 pelo arqueólogo alemão Wilhelm Konig, em Khujut Rabu, próximo a Bagdá. Só recentemente a professora Marjorie Senechal, do Smith College, Estados Unidos, conseguiu fabricar réplicas a partir do modelo descrito por Konig.
E elas funcionaram, gerando cargas elétricas que variaram entre 0,8 e 2 volts (uma pilha comum tem 1,5 volt).
Mas permanece a dúvida sobre se os antigos povos da Mesopotâmia dominavam a eletricidade. “Ainda não existe evidência de que a força elétrica era utilizada na época”, diz o professor Shozo Motoyama, diretor do centro de história da ciência da Universidade de São Paulo. O mais provável é que o equipamento fosse usado para gerar campos magnéticos, o que seria útil para fabricar jóias ou na medicina.
Nenhum comentário:
Postar um comentário