A Grã-Bretanha e a França, cuja influência política derivava do seu papel de potências
Nucleares associadas aos Estados Unidos , conhecem um declínio cada vez maior da sua influência internacional.
Nas décadas do pós-guerra, a reconstrução da economia capitalista mundial
produziu uma redistribuição geográfica da riqueza. A hegemonia incontestável dos
EUA – que concentravam uma riqueza bastante superior à das demais potências capitalistas
juntas, no final da guerra – foi sofrendo erosão contínua.
Simultaneamente, a Europa Ocidental e o Japão adquiriram uma nova capacidade
Industrial , comercial e financeira. No final da década de 80, quando se encerrava a
Guerra Fria, o PIB (Produto Interno Bruto, soma total das riquezas produzidas por um
país) japonês atingia 60% do PIB americano e a Comunidade Européia apresentava
um PIB conjunto superior ao dos EUA.
Os fluxos comerciais e os movimentos de capitais globalizaram-se e geraram
Complexos econômicos regionais. Na Europa, o Tratado de Roma de 1957 originou
O Mercado Comum Europeu, que tinha por meta a eliminação das barreiras entre as
Economias nacionais representadas pelas fronteiras políticas.
No oriente, o dinamismo da economia japonesa e os investimentos de capitais
Ocidentais estimularam a industrialização de países da orla oceânica. Os chamados
“Tigres Asiáticos” (Coréia do Sul, Formosa, Cingapura e Hong Kong) integraram-se
à zona de influência da economia do Japão. A economia mundial capitalista não
tem mais um único centro.
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