domingo, 26 de dezembro de 2010

Mega-Blocos Substituem as Superpotências na Nova Ordem Mundial

A Grã-Bretanha e a França, cuja influência política derivava do seu papel de potências
Nucleares  associadas aos Estados Unidos , conhecem um declínio cada vez maior da sua influência internacional.
Nas décadas do pós-guerra, a reconstrução da economia capitalista mundial
produziu  uma redistribuição geográfica da riqueza. A hegemonia incontestável dos
EUA – que concentravam uma riqueza bastante superior à das demais potências capitalistas
juntas,  no final da guerra – foi sofrendo erosão contínua.
Simultaneamente, a Europa Ocidental e o Japão adquiriram uma nova capacidade
Industrial , comercial e financeira. No final da década de 80, quando se encerrava a
Guerra Fria, o PIB (Produto Interno Bruto, soma total das riquezas produzidas por um
país)  japonês atingia 60% do PIB americano e a Comunidade Européia apresentava
um  PIB conjunto superior ao dos EUA.
Os fluxos comerciais e os movimentos de capitais globalizaram-se e geraram
Complexos  econômicos regionais. Na Europa, o Tratado de Roma de 1957 originou
O  Mercado Comum Europeu, que tinha por meta a eliminação das barreiras entre as
Economias  nacionais representadas pelas fronteiras políticas.
No oriente, o dinamismo da economia japonesa e os investimentos de capitais
Ocidentais  estimularam a industrialização de países da orla oceânica. Os chamados
“Tigres Asiáticos” (Coréia do Sul, Formosa, Cingapura e Hong Kong) integraram-se
à zona de influência da economia do Japão. A economia mundial capitalista não
tem  mais um único centro.

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