segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Miséria Absoluta Cresce entre Negros e Hispânicos

A miséria absoluta cresce nos EUA. Em 1991, o número de pobres chegou a 35,7 milhões,
considerando-se pobre uma família de quatro pessoas com renda inferior a 14 mil dólares/
ano (ou 290 dólares por pessoa por mês).
Mas o aumento da miséria não é “democrático” (distribuído homogeneamente). Os
principais bolsões de pobreza são as populações negras e hispânicas.
No ano passado, os pobres equivaliam a 14,2% da população: 33% entre os negros, 29%
Entre  os hispânicos e 11% entre os brancos.
Los  Angeles evidenciou a concentração étnica e racial da miséria. A mídia preferiu mostrar
os aspectos sensacionalistas da revolta, como saques a supermercados. Foram relegados
a um plano secundário as questões mais importantes: os problemas raciais e étnicos,
e a séria crise estrutural da economia.
Não por acaso, muitos manifestantes saíam às ruas portando bandeiras do México,
de Porto Rico e de países africanos. A amplitude das mobilizações foi tão grande que,
somados  a Guarda Nacional, os agentes do FBI (polícia federal) e o Departamento de
Polícia de Los Angeles, Bush mobilizou mais tropas para conter o movimento do que para
Invadir  o Panamá (em dezembro de 1989).

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