Independência
sangrenta
Região permanece em estado de guerra há quase 60 anos.
1897
O primeiro Congresso Sionista, na Basiléia, na Suíça, marca
o início do movimento que reivindica um estado para os judeus na Palestina.
Essa região no Oriente Médio não é escolhida ao acaso: os judeus defendem que
viviam lá até serem expulsos pelo Império Romano no século 1.
1939
Com o início da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), os
nazistas alemães passam a perseguir judeus por toda a Europa. Estima-se que 6
milhões tenham morrido em campos de concentração e extermínio, acontecimento
conhecido como Holocausto.
1946
Ao final da guerra, com milhões de judeus perseguidos sem
ter para onde ir, o sionismo ganha força. Os britânicos, que dominavam a
Palestina, tentam evitar a imigração de judeus para a região mais de 50 mil refugiados são detidos na ilha de Chipre.
1947
Em 29 de novembro de 1947, a Organização das Nações Unidas
(ONU) aprova a divisão da Palestina em dois estados: um judeu e outro árabe.
Líderes judeus aceitam a resolução da ONU, mas os países árabes não - na época,
viviam na região 1,3 milhão de árabes e 600 mil judeus.
1948
Enquanto as tropas britânicas deixam a Palestina, grupos
sionistas agem para organizar logo o Estado judeu. Em 14 de maio, o presidente
da Agência Judia para a Palestina, David Ben-Gurion, anuncia a formação de
Israel.1948/49
Os países árabes vizinhos não reconhecem o novo país e tem
início a Guerra de Independência de Israel, a primeira de uma série de
conflitos entre árabes e israelenses. A guerra termina em 1949. Israel não só
vence, como consegue a ampliação do Estado judeu.
Revista Mundo Estranho Edição 33/ 2004
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