Vestidos para matar
Carregados de explosivos, suicidas usam disfarces até o
momento do atentado.
MASSINHA PERIGOSA
O explosivo conhecido como C-4
(ciclotrimetileno-trinitramina) tem consistência maleável, semelhante à argila.
Depois de ser acionado por uma carga elétrica, o C-4 explode quase
instantaneamente, voando por um raio de centenas de metros. A ironia é que os
Estados Unidos são os principais fabricantes desse explosivo plástico.
DESTRUIÇÃO MULTIPLICADA
Pregos, bolinhas de ferro e pedaços de vidro são embalados
junto com a massa explosiva. Quando a bomba é acionada, o material é
arremessado com um impulso que supera em várias vezes a velocidade do som,
alojando-se no corpo das vítimas. A hemorragia causada pelos estilhaços causa
mais mortes que o impacto da explosão.
O ÚLTIMO TRAJE
Embora não haja um padrão de roupa, no Oriente Médio os
homens-bomba costumam usar um cinturão ou um colete com vários bolsos, onde são
colocados pacotes contendo até 9 quilos de explosivo. Esse traje é usado sob a roupa
normal do terrorista. Assim, disfarçado, ele chega ao alvo sem ser identificado.
FOGO NA BOMBA
Nos atentados mais recentes, homens-bomba palestinos têm
usado detonadores elétricos ligados a uma pilha. Quando o botão é acionado, a
pilha emite um leve impulso elétrico, que logo detona toda a carga de C-4.
CÍRCULO DO TERROR
Um homem-bomba consegue ferir pessoas a um raio de até 200
metros da explosão. Na hora da detonação, os terroristas escolhem locais cheios
de gente, como centros comerciais.
Revista Mundo Estranho Edição 32/ 2004
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