Certamente você já
passou por essa experiência constrangedora: não conseguir lembrar o nome da
pessoa à sua frente, embora lembrando sua profissão ou as circunstâncias em que
a conheceu. Psicólogos do Laboratório de Cognição Humana, na Inglaterra,
mostraram a voluntários uma série de fotografias, dando um nome e uma ocupação
para cada rosto desconhecido por exemplo, esse é João e ele é médico.
Assim, constataram que é mais fácil memorizar uma profissão ou
características como o estado civil do que um nome.
Para os psicólogos, isso aconteceria porque o cérebro
localiza com maior rapidez os dados que têm associações. Ou seja, a informação
de que certo rosto pertenceria a um médico faria a memória gravá-lo no mesmo
arquivo onde está o do pediatra da família ou a imagem de um hospital. Mas fica
difícil usar esse processo de associação com um nome. A não ser que, por
coincidência, seja um nome idêntico ao de um parente ou velho conhecido.
Revista Super Interessante n° 040
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