Capazes de fornecer
imagens detalhadíssimas do corpo humano em diversos ângulos, os aparelhos de
ressonância magnética já se tornaram indispensáveis no diagnóstico de tumores e
alterações metabólicas do organismo. Mas, apesar de caros, os hospitais brasileiros
costumam importá-los, por falta de opção. Agora, o Instituto de Física e
Química da Universidade de São Paulo, campus de São Carlos, estão construindo o
primeiro tomógrafo nacional, que será inaugurado em setembro desse ano no
Hospital Universitário. Estamos usando um campo magnético mais alto do que o
dos tomógrafos comuns para a realização dos exames informa o
físico Horácio Panepucci, coordenador da equipe construtora do aparelho. Por
isso, será possível obter imagens com melhor definição do que a dos
aparelhos importados. O físico explica que o equipamento
brasileiro permitirá a realização de exames de espectroscopia localizada e
assim será possível a identificação de alterações químicas nos tecidos. Segundo
ele afirma, trata-se de uma das mais modernas técnicas de diagnóstico,
ainda em fase de estudos. Nosso trabalho é similar àqueles que estão sendo
desenvolvidos nos grandes centros de pesquisa de outros países.
Revista Super Interessante n° 040
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