Até há pouco, os
programas de computadores eram incapazes de reconhecer qualquer escrita que não
fosse impressa em letras de fôrma como a das máquinas de escrever. O máximo que
podiam fazer era aceitar caracteres grafados à mão, desde que fossem separados ou
confinados em quadradinhos, como por exemplo, no espaço reservado ao código
postal nos envelopes do correio ou nas declarações do imposto de renda.
Agora, cientistas do Centro de Pesquisas T.J. Watson da IBM
americana afirmam ter obtido um programa que armazena diversos tipos de letra
corrida escritas de maneira regular. Já é um progresso, mas os computadores
ainda têm muito que aprender. Afinal, está distante o dia em que eles poderão
trabalhar com pelo menos a maioria dos incontáveis estilos de caligrafia da
humanidade alfabetizada.
Revista Super Interessante n° 039
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