terça-feira, 29 de março de 2011

O JULGAMENTO DOS VENCIDOS

O Acordo de Londres, firmado pelas potências vencedoras da Segunda Guerra Mundial em agosto de 1945, estabeleceu as bases para o julgamento de criminosos de guerra nazistas. A cidade alemã de Nuremberg, quase toda destruída por bombardeios, foi escolhida como sede do tribunal.
Em 20 de novembro começaram as audiências dos principais acusados de crimes de guerra.
Goering, Hess, Rosenberg, Speer e Ribbentrop eram os mais célebres entre eles. Após um ano de sessões, onze dos 21 acusados receberam sentenças de morte. Dez deles foram enforcados. Goering, o presidente do Reichstag (Parlamento) nazista e chefe da Luftwaffe (Força Aérea), cometeu suicídio, injerindo uma pílula. Deixou um bilhete no qual explicava que aceitaria ser fuzilado, mas que não era apropriado enforcar um alto dirigente político e militar. Ribbentrop, o ministro do Exterior, declarou perante o tribunal: “Nós somos apenas sombras vivas, os remanescentes de uma era morta – uma era que morreu com Hitler”.
Nos anos seguintes, o Tribunal de Nuremberg julgou dezenas de outros criminosos nazistas. Em abril de 1949, as sentenças dos julgamentos de ministros de Hitler e altos dirigentes do Partido Nazista assinalaram o encerramento dos trabalhos da corte.
Boletim Mundo Ano 10 n° 4

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