por Leandro Narloch
Dos 262 papas da história da Igreja Católica, apenas dois permaneceram no emprego por mais tempo que o papa João Paulo II. Pio IX, o recordista, ficou no cargo por 31 anos e sete meses (entre 1847 e 1878). Seu sucessor, Leão XII, também foi um pontífice longevo e ficou no cargo por 25 anos e cinco meses. Ele é o medalha de prata, mas está com sua posição ameaçada: no próximo dia 16 de março, o polonês Karol Wojtila, papa desde 1978, pode ultrapassá-lo e se tornar o segundo homem a ser papa por mais tempo na história do cristianismo.
Mas nem todas estatísticas do clero são tão exatas assim. A questão sobre quem foi o primeiro papa é um relicário de polêmicas. Entre os católicos, o preferido para o posto é São Pedro, que viveu até o ano 67. Mas só há informações suficientes para considerar como verdadeiro bispo de Roma o décimo líder cristão, Pio (140 a 155). Somente a partir dele o mandachuva da Igreja Romana seria considerado papa.
Com o fim do Império Romano do Ocidente, em 476, os pontífices tiveram de depender dos reis bárbaros para afirmarem seu domínio. O imenso poder da Igreja, no entanto, só se consolidaria com o apoio de Carlos Magno, o poderoso rei dos francos, por volta do ano de 800. Desde então, donos de imensos territórios na Europa, os papas passaram a exigir respeito de quem quisesse ter uma coroa na cabeça.
Aventuras na História Edição 005 Janeiro de 2004
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