“Votar? Para quê? Não resolve nada!”
– milhares, talvez milhões pensem assim, e não sem motivos. Afinal, muita coisa “termina em pizza” no Brasil, e o que não falta é político corrupto, rico e alegremente solto por aí. Se fosse só isso, votar seria mesmo coisa de otário. Mas…
Mas tem muita coisa acontecendo. Bem ou mal, Collor foi defenestrado; a rede de corrupção no Congresso e a ação das empreiteiras e corporações corruptas começaram a vir à tona; num mundo cheio de problemas e crises, começam a surgir alternativas políticas concretas para o país.
Não há muito, se alguém dissesse que a Presidência seria disputada por FHC e Lula, isso soaria como um delírio, um disparate. A ditadura governava com censura, tortura e atos institucionais. Os dois candidatos favoritos à Presidência na atual disputa eram, à época, e em graus distintos, mal vistos e eventualmente perseguidos pelo regime. Isso dá uma medida de como as coisas mudaram – e estão mudando – em nosso país.
Certo: há muito por fazer – na verdade quase tudo. A questão é: como você se coloca diante disso? Nada vai mudar se os cidadãos – você entre eles – não se mobilizarem.
Se não exercerem no cotidiano os seus direitos à opinião e à expressão. Isso, é claro, passa pelas urnas. Mas se você ainda prefere fazer como o avestruz, OK, finja que você nada tem a ver com a política nacional.
Só que, por favor,nada de queixumes depois.
É feio e chato.
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